As referências deste artigo necessitam de formatação. Por favor, utilize fontes apropriadas contendo referência ao título, autor, data e fonte de publicação do trabalho para que o artigo permaneça verificável no futuro. (Julho de 2020) Tatuapé Tatuapé ².JPG Área 8,2 km² População (66°) 75.481 hab. (2010) Densidade 92,05 hab/ha Renda média R$ 3.661,96 IDH 0,936 – muito elevado (14°) Subprefeitura Mooca Região Administrativa Leste Área Geográfica 3 Nordeste parte norte e 4 Leste parte sul. Distritos de São Paulo São Paulo City flag.svg Tatuapé é um distrito situado entre a Zona Nordeste (parte norte do distrito) e a Zona Leste (parte sul do distrito), do município de São Paulo, no Brasil. Possui a forma aproximada de um hexágono côncavo. Bairros de Tatuapé: Chácara do Piqueri; Parque São Jorge; Vila Zilda; Vila Moreira; Maranhão; Vila Luísa; Cidade Mãe do Céu; Vila Azevedo; Vila Lusitana; Vila Gomes Cardim; Vila Brasil; Índice 1 Topônimo 2 História 2.1 Formação 2.2 Desenvolvimento 2.3 Sport Club Corinthians Paulista 3 Atualidade 3.1 Infraestrutura 4 Localização 5 Ver também 6 Imagens 7 Referências 8 Ligações externas Topônimo O nome do distrito é de origem tupi e significa “caminho dos tatus”, através da junção de tatu (tatu) e apé (caminho).[1] História Foi uma região brasileira pioneira na prática da viticultura, tendo sua primeira vinícola instalada por Brás Cubas em 1551.[2] Esta atividade foi a principal fonte de economia do bairro e atingiu seu apogeu em fins do século XIX, com a instalação das vinícolas de famílias de imigrantes italianos, como as famílias Marengo e Camardo,[3] cujos membros, hoje, emprestam seus nomes a algumas ruas do bairro. Verticalização do distrito Formação A área do distrito, originalmente, abrangia também os atuais distritos do Carrão, Aricanduva e Vila Formosa, que foram se emancipando gradualmente por decretos da prefeitura. Os atuais limites do distrito foram estabelecidos em 1990 pela prefeita Luíza Erundina. Isto fez que o distrito de Carrão perdesse a Estação Carrão do Metrô de São Paulo, já que com essa nova divisão, a estação ficou a poucos metros da divisa com o distrito de Carrão, em território do Tatuapé. De acordo com os mapas oficiais da Prefeitura de São Paulo.[4] Também fez com que o Jardim Anália Franco, considerado tradicionalmente parte do Tatuapé, fosse transferido para o distrito vizinho da Vila Formosa.[5] O distrito com todas as vilas é delimitado pelo quadrilátero formado pelas vias: Rua Antônio de Barros, Avenida Salim Farah Maluf, Rua Emília Marengo e Marginal Tietê Desenvolvimento O desenvolvimento do distrito aconteceu de maneira desigual. Dividido ao meio pela ferrovia, que hoje serve ao metrô e à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, durante a segunda metade do século XIX, o lado norte se tornou uma região altamente industrializada, sediando fábricas de empresas como o Grupo Vicunha, a Bosch do Brasil, a Itautec/Philco e a Souza Cruz, enquanto a parte sul era predominantemente rural, ocupada principalmente por fazendas e chácaras. Típica vila operária da primeira metade do século XX que sobreviveu a descaracterizações e demolições de construções antigas, um grave problema de preservação do patrimônio histórico que ainda ocorre com bastante força no Século XXI. Na segunda metade do século XX, as antigas chácaras da parte sul do distrito começaram a ser loteadas para a construção de condomínios residenciais de médio e alto padrão, o que atraiu para o distrito famílias com maior poder aquisitivo, motivando o surgimento de estabelecimentos comerciais e de lazer destinados a atender o novo público da região. Enquanto isso, o norte do distrito se notorizou como uma região de comércio popular e estritamente residencial, de casario baixo, que sofreu com o esvaziamento industrial, deixando galpões abandonados que só começaram a ser desapropriados para o uso residencial em meados do final da década de 1990 e finais da década de 2010, especialmente nas proximidades do Parque do Piqueri. Sport Club Corinthians Paulista O distrito também abriga o Sport Club Corinthians Paulista, um dos clubes de futebol mais bem sucedidos e populares do Brasil. O clube chegou ao Tatuapé em 1926, onde montou a sua sede social, localizada dentro do Parque São Jorge. Atualidade Atualmente, o distrito concentra uma grande população de idosos. Segundo o Atlas do Trabalho e Desenvolvimento da Cidade de São Paulo, em 2007, o bairro de Vila Azevedo, na região central do distrito, obteve a expectativa de vida mais elevada do município de São Paulo (oitenta anos).[6] Hoje, o Tatuapé é um dos distritos mais valorizados da cidade de São Paulo.[7][8][9] O distrito atualmente encontra-se em processo de verticalização[10] com diversos condomínios de alto padrão concluídos, em lançamentos ou em construção. O distrito, entretanto, tem um baixo índice de áreas verdes por habitante, estimado em 3,86 metros quadrados,[11] muito abaixo, portanto, dos doze metros quadrados recomendados pela Organização Mundial de Saúde. Evolução demográfica do distrito do distrito do Tatuapé [12] Infraestrutura O distrito do Tatuapé pode ser considerado um bairro com vida própria, pois possui uma grande variedade de lojas de alto nível, bares, academias, supermercados, faculdades e centros comerciais. Trata-se de um bairro com intensa vida noturna e cultural com teatros de alto padrão como o Teatro Fernando Torres e o Eva Wilma, além de outros como o Silvio Romero. Um dos grande diferenciais do bairro é a ampla gama de restaurantes localizados entre a estação Tatuapé e Carrão até a Rua Emília Marengo. É fácil encontrar padarias por todo o bairro com serviços diferenciados. Trata-se de um distrito que emprega uma grande parcela de trabalhadores da Zona Leste, especialmente nos condomínios, clínicas e comércio da região. Há diversas clínicas e centros hospitalares abrangendo praticamente todas as especialidades médicas e com grandes hospitais: como o Hospital São Luiz Anália Franco, o Hospital Vitória que possui também uma unidade avançada na Avenida Radial Leste, o Hospital Montemagno e o Hospital Municipal do Tatuapé. No distrito, estão localizadas duas estações de metrô: Estação Tatuapé e Estação Carrão. Ao lado da estação de metrô Tatuapé, encontra-se a estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, que é dividida por 2 linhas: 11–Coral e 12–Safira. Diversas linhas de ônibus da São Paulo Transporte são encontradas na Radial Leste e em algumas ruas e avenidas do distrito. Muitas delas também estão nos terminais urbanos norte e sul, que estão anexados junto à Estação Tatuapé e com os shoppings Metrô Tatuapé e Boulevard Tatuapé. Dentro do distrito, está localizado, também, o Parque do Piqueri, possuindo ampla área verde para caminhada, lazer além de contar com certa biodiversidade.[13] Há também no distrito inúmeras escolas, tanto públicas como privadas, de ensino fundamental e médio. Localização Distritos limítrofes: Vila Maria (Norte). Penha e Carrão (Leste). Água Rasa e Vila Formosa (Sul). Belém (Oeste). Ver também Casa do Sítio Tatuapé Imagens Cambé Trade Center, na Rua Emília Marengo Edifícios comerciais na Rua Coelho Lisboa, uma das principais vias do distrito O Marco da Paz, na Praça Sílvio Romero Vista do bairro Cidade Mãe do Céu [1] Referências NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição. São Paulo. Global. 2005. 463 p. SOUZA, João Seabra Inglêz de. “Uvas para o Brasil”, Ed. Melhoramentos, 1901 ABARCA, Pedro. “Tatuapé Ontem e Hoje”, ed. Rumo, São Paulo, 1997 Site Guia Mais Pedro Abarca. «O Tatuapé e as leis de zoneamento». Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2009 http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL105190-5605,00.html «Cópia arquivada». Consultado em 15 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2010 http://www.agora.uol.com.br/grana/ult10105u593599.shtml http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/1261995-tatuape-e-o-novo-lider-em-lancamentos-da-cidade-de-sao-paulo.shtml http://veja.abril.com.br/vejasp/especial_guia_imobiliario/p_016.shtml Arquivado em 17 de junho de 2010, no Wayback Machine., http://www.fatopaulista.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=803&Itemid=34[ligação inativa] «Tabelas» http://www6.prefeitura.sp.gov.br/noticias/ars/mooca/2009/09/0012[ligação inativa] Ligações externas «História do Tatuapé – portal da Prefeitura» , História Sempre em desenvolvimento. Você pode colaborar conosco enviando algum conteúdo que possui sobre o bairro. A história do bairro do Tatuapé começa em 1560, ano em que Brás Cubas, fundador de Santos, subiu a Serra do Mar em busca de ouro. Acompanhado por Luís Martins e grande criadagem, chegaram ao planalto e se depararam com o ribeirão Tatu-apé, seguiram seu curso até a foz e encontraram o rio Grande (Tietê), onde se instalaram. A palavra “Tatuapé” possui origem Tupi e significa “caminho de tatu”. Desde a chegada de Brás Cubas até o final do século XIX, a região do Tatuapé teve um desenvolvimento muito lento. Foi justamente nos últimos anos do século XIX que o italiano Benedito Marengo instalou uma grande chácara naquelas terras, que já eram eminentemente agrícolas, dando início ao cultivo de uvas, iniciativa muito bem sucedida, o que impulsionou a economia e o desenvolvimento da região. O Tatuapé já teve 31 km² de área, do Rio Tietê a São Mateus. Hoje, possui 8,2km². O Rio Tietê já foi uma ótima opções de lazer para famílias. Até sua retificação, o local era utilizado por pessoas que nadavam, pescavam, faziam piqueniques e praticavam esportes. Na década de 50, o prefeito Adhemar de Barros decidiu desembocar as redes de esgoto sanitário no Tietê, que já recebia despejos das indústrias. O Rio Tietê cortava vários bairros, inclusive o Tatuapé, que precisou passar por um processo de canalização. Após a década de 40, a Avenida Celso Garcia era a principal via de ligação entre o Centro e a Penha, por onde transitavam bondes, ônibus e táxis. A Avenida abrigou muitas indústrias, que aos poucos foram embora e deram lugar ao ccomércio. Nas décadas iniciais do século XX, surgiram as primeiras indústrias do bairro. A maioria eram olarias, devido ao solo da região ser rico em argila de boa qualidade. As indústrias se expandiram até meados da década de 1970, quando começou um êxodo dessas indústrias para cidades do interior do estado de São Paulo, atraídas por incentivos fiscais. A saída das indústrias ocasionou uma especulação imobiliária que valorizou os terrenos, impulsionou o comércio de alto padrão, dando lugar à verticalização crescente do bairro e forte adensamento urbano. Os imigrantes, principalmente os italianos, foram responsáveis por grande parte da urbanização da região. Dotados de conhecimento, aplicavam suas técnicas para criar oficinas em bairros como o Brás, a Mooca e o Tatuapé. Anos depois, as oficinas viraram fábricas e precisaram de mais espaço para desenvolver uma indústria que se desenvolvia rapidamente. Nos anos 60, surgem os primeiros comércios para atender a crescente população. Para melhorar o fluxo dos transportes, foi inaugurada a Radial Leste, uma das principais avenidas de São Paulo até hoje. Na época, a via foi um importante fator de urbanização, uma vez que era o principal caminho entre a Zona Leste e o Centro. Já na década de 70, as indústrias deram lugar à construção de imóveis residenciais , que se intensificaram entre as décadas de 80 e 90, quando as fábricas foram desinstaladas completamente. Inicia-se então um boom imobiliário que perdura até os dias de hoje no bairro Tatuapé, com redução total da indústria e ampliação do comércio. Ruas Saiba quem são algumas pessoas que nomeiam as ruas do Tatuapé. Antônio Camardo: Imigrante que iniciou negócios na venda de cavalos e passou a comercializar selas. Francisco Zicardi: Francisco Zicardi casou-se com a filha de Antonio Camardo, Cecília Camardo, e trabalhou 12 anos para a família Marengo. Francisco Marengo: Filho de Benedito Marengo, vinicultor de sucesso do Tatuapé. Ele deu continuidade aos negócios do pai. A família Marengo foi a primeira a trazer as uvas Niágara ao Brasil. Emília Marengo: Esposa de Francisco Marengo. Azevedo Soares: Foi professor de matemática e comprou sua primeira chácara no início do século XX entre as atuais ruas Azevedo Soares, Coelho Lisboa e Serra do Japi. Depois, comprou um terreno e doou a uma instituição religiosa, com a condição de que se construísse uma capela em homenagem à Nossa Senhora de Bom Parto, que é hoje uma das igrejas mais tradicionais do Tatuapé. Procurando desentupidora no Tatuapé? ADesentupidora é uma empresa profissional em desentupimento de esgoto, localizada no Tatuapé, com atendimento 24 horas por dia e orçamento grátis. Agende uma visita para avaliação do desentupimento de esgoto. Entenda como é feito o serviço de desentupimento no Tatuapé. Ligue e agende uma visita com nossa equipe. Realizamos serviços de desentupimento em seu imóvel com uma vistoria para ser visto o que tem que ser feito, depois disso passamos o valor que vai ser cobrado e se aprovado o serviço de desentupimento é realizado na hora pelo mesmo técnico que está fazendo a visita. 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Pertence ao Sport Club Corinthians Paulista e tem capacidade atualmente para aproximadamente 16.000 pessoas.[2] Localiza-se dentro do Parque São Jorge, no Tatuapé, região leste da cidade de São Paulo. Atualmente, o estádio é utilizado para treinamentos e jogos das categorias de base, além de partidas das equipes de futebol feminino do Corinthians e futebol americano do clube.[3][4][5][6][7]Ao todo, o time profissional disputou 469 jogos oficiais no estádio, com 347 vitórias, 60 empates e 62 derrotas. Foram 1.332 gols marcados e 480 sofridos.[5][6] O local é a sede oficial do clube.[8][5] Quem mais visitou o estádio foi a Portuguesa, disputando 22 partidas, tendo 14 vitórias do Timão, um empate e 7 derrotas.[9] Estatísticas de jogos do Corinthians no Estádio Alfredo Schürig J V E D GP GC SG AP 469 347 60 62 1332 480 852 78,25% Índice 1 História 1.1 Compra do terreno 1.2 Origem do apelido Fazendinha 1.3 Alfredo Schürig 1.4 Popularidade do Corinthians e fases da Fazendinha 1.5 Maior público presente e Jogos Pan-Americanos 1.6 Projeto de reforma 1.7 Último jogo oficial e maior goleada 1.8 Fim do risco de interdição e 90 anos do estádio 2 Inauguração da Fazendinha 3 Primeiro título no estádio 4 Liberação da polícia para jogos do feminino e da base 5 Finais do Campeonato Paulista e Campeonato Brasileiro Feminino 6 Títulos na Fazendinha 7 Ver também 8 Referências 9 Ligações externas História Fundado no Bom Retiro, o Corinthians passou os primeiros anos de sua história jogando no campo de terra da Rua José Paulino – O lenheiro (nome este dado porque o seu dono era lenhador, que em troca entrou no time). Posteriormente o clube mandou jogos no Estádio da Ponte Grande até finalmente chegar ao Estádio Alfredo Schürig. Um fato histórico é o último confronto contra o arquirrival Palmeiras no estádio ocorrido no dia 18 de agosto de 1940, onde o Corinthians venceu pelo placar de 2 a 0.[10] Desde então, por um longo período o clássico foi disputado em campos neutros, como Estádio do Morumbi e Estádio do Pacaembu, até o ano de 2014, quando voltou a ser disputado nas respectivos estádios próprios dos clubes, a Neo Química Arena (antiga Arena Corinthians) e o Allianz Parque. O Parque São Jorge compreende ainda, uma área construída de 158 mil metros quadrados, diversas quadras poliesportivas, dois ginásios, restaurante panorâmico, a sede social e administrativa e um dos maiores parques aquáticos do País. Compra do terreno No ano de 1926, o presidente do clube, Ernesto Cassano, com ajuda de dois sócios, Alfredo Schürig e Wladimir de Toledo Piza comprou o terreno do Parque São Jorge, que pertencia ao Esporte Clube Sírio, localizado no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo, ao lado do Rio Tietê.[4] Como o terreno se localizava no subdistrito do Parque São Jorge, a identificação com o santo guerreiro foi fácil. O clube também incorporou a âncora e os remos do símbolo, já que o rio Tietê, navegável na época, permitia o desenvolvimento de esportes náuticos.[8] Porém, um empecilho dificultava a negociação: em 1923, o Sírio arrendara à firma Cardoso, González & Borballa uma parte da área, que seria construído um bar-restaurante. Caso o Corinthians conseguisse fechar o acordo, o clube deveria honrar o compromisso estabelecido entre o Sírio e o Cardoso, até a data estipulada para o término.[4] Ernesto Cassano, presidente do clube, aceitou o acordo. O combinado foi com as famílias Salem e Abdalla pelo preço de 750 mil contos de réis, que seriam pagos em doze anos: 40 mil na entrada em 1926; 50 mil entre 1927 e 1928; 60 mil em 1929; outros 60 mil em 1930; e por fim 70 mil de forma semestral (com vencimento em 30 de junho e 31 de dezembro) em 1931 e 1937. As prestações começaram no mandato de Cassano e finalizaram na gestão de Manoel Correcher. Inicialmente para pagar, foram vendidos à AA São Bento as instalações na Ponte Grande, por 40 mil contos de réis.[8][4] O Corinthians contribuiu para o progresso do Tatuapé a partir de uma iniciativa do prefeito Firmino Pinto, que desde 1920 demandava do então governador Washington Luís a canalização e retificação do Rio Tietê. Em 1924, dois anos antes do clube se instalar de vez no local, parte das exigências do prefeito foram cumpridas, como a redução do Tietê de 33 para 24 quilômetros, pela remoção de todas as curvas e ilhas no trecho Guarulhos-Osasco.[4] Assim, o estádio foi construído com a ajuda financeira dos sócios do Corinthians e leva o nome do benfeitor que era morador de Jacareí e possuía uma loja de parafusos na Rua Florêncio de Abreu. Com a quantia de 33.000 contos de réis, comprou o terreno em 1926. Origem do apelido Fazendinha O clube construiu uma grande sede social, que já tinha um campo de futebol, e quadras de basquete, vôlei e tênis, que acabou passando por um processo de reformas. O terreno original, pertencia a Assad Abdalla e Nagib Sallem. No local, havia uma pequena fazenda. Daí a origem do apelido “Fazendinha” que se mantém até os dias de hoje, e que também foi dado pelos associados do Corinthians na época.[8][3] Alfredo Schürig Alfredo Schürig, que hoje empresta o nome ao estádio, foi presidente do Corinthians entre 1930 e 1933. Antes disso, havia ajudado no pagamento das prestações do terreno e forneceu ferros, pregos e parafusos de sua própria fabricação para que as novas arquibancadas fossem construídas.[8][3] Durante os anos em que Alfredo Schürig foi mandatário do clube, as arquibancadas foram construídas com materiais fornecidos pelo próprio dirigente. Em 1933, o estádio acabou sendo reinaugurado e renomeado em homenagem ao presidente na época, e substituiu o estádio da Ponte Grande como local de jogos do Corinthians na cidade de São Paulo. Tanto o gramado como as arquibancadas passaram por reformas ao longo das décadas. Mesmo assim, partidas decisivas e clássicos estaduais não eram disputados na Fazendinha.[5][7] Popularidade do Corinthians e fases da Fazendinha À medida em que o futebol e o Corinthians foram se tornando populares entre os anos de 1940 a 1960, os principais jogos passaram a ser disputados no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. Dessa forma, a Fazendinha recebia apenas partidas de menor apelo do público.[7] O estádio viveu várias fases ao longo de seus 90 anos de história. Após a inauguração, no ano de 1928, foi a chamada “fase do morro”, em que uma parte da arquibancada era um morro no qual a torcida ficava encostada. Depois a fase das arquibancadas de madeira, que foi até 1940. Quando o clube resolveu modernizar os assentos, passando da madeira para o cimento, uma parte da torcida protestou, argumentando que o Corinthians estava perdendo sua essência ao se modernizar.[2] Maior público presente e Jogos Pan-Americanos O recorde de público é de 32.419 pessoas, numa partida entre o Corinthians e a Ferroviária de Araraquara em 1959.[11]== . Porém, existe a ressalva de que aproximadamente 33 mil pessoas (incluindo imprensa e dirigentes) compareceram a um confronto entre Corinthians x Santos em 1962. Os gols da partida foram marcados por Cássio, a favor do Timão, enquanto que Coutinho e Pelé, este muito vaiado pela torcida corintiana deu a vitória ao time visitante.[4][12] Nos Jogos Pan-Americanos de 1963, o estádio Alfredo Schürig também serviu para abrigar as partidas de futebol do torneio.[5] Projeto de reforma No período da Democracia Corinthiana, no início dos anos 1980, o então presidente Waldemir Pires apresentou um projeto de reforma para a Fazendinha. Os setores de arquibancadas seriam cobertos e ampliados, com capacidade estimada em 40 mil lugares. No mês de janeiro do ano seguinte, uma chamada de vídeo foi veiculada pela Rede Globo de Televisão convidando torcedores para o “lançamento da pedra fundamental do novo estádio do Corinthians”.[7] Nas eleições em 1985, Adilson Monteiro Alves era o candidato indicado por Pires para a sucessão. No entanto, Alves acabou sendo derrotado por Roberto Pasqua, opositor à Democracia Corintiana. Dessa forma, as reformas não foram realizadas.[4] Último jogo oficial e maior goleada No dia 3 de agosto de 2002, a Fazendinha recebeu o último jogo oficial do Corinthians. O Alvinegro venceu o Brasiliense por 1 a 0, gol marcado pelo volante Fabinho. A equipe foi a campo com: Rubinho; Rogério, Scheidt, Fábio Luciano e Kléber; Fabrício, Vampeta, Renato e Ratinho; Gil e Gilmar. O time era comandado pelo técnico Carlos Alberto Parreira. Desde então, nenhuma partida da equipe profissional foi realizada no estádio.[6][2] A maior goleada já registrada na história da Fazendinha foi em 12 de outubro de 1929, com vitória corintiana por 11 a 2 frente ao Atlético-MG. O artilheiro do estádio é Teleco, que marcou 122 gols.[13] Fim do risco de interdição e 90 anos do estádio O Corinthians correu riscos do estádio sofrer uma interdição. Porém, em 2017, a Prefeitura de São Paulo liberou o alvará do funcionamento. O clube passava por uma batalha judicial, pois não se adequava às novas legislações. Para manter sua sede funcionando, o Alvinegro se valia de um mandado de segurança. Anteriormente, em decisão da 7ª Vara de Fazenda Pública, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, foi decretado improcedente o pedido do Timão para a regulamentação do local.[14] Em 22 de julho de 2018, a Fazendinha completou 90 anos. O Corinthians, aproveitou a oportunidade para revitalizar o estádio. O departamento cultural do clube paulista organizou um mutirão para a pintura das arquibancadas na cor preta, em homenagem aos antigos mutirões operários.[2][12] Inauguração da Fazendinha Dois anos depois, o estádio ainda sem ter iluminação, foi inaugurado em 22 de julho de 1928. O Corinthians abriu ao público do campo do Parque São Jorge na partida contra o América-RJ. O jogo reunia na época, os campeões de seus respectivos estados, no ano do Centenário da Independência do Brasil em 1922.[4][15] As equipes disputavam a Taça Vada, que foi oferecida a uma joalheria, com o mesmo nome e cedida ao América pelo Corinthians, além do bronze Char de la Victorie. O confronto terminou empatado em 2 a 2. Em 29 segundos, saiu o primeiro gol do Timão na Fazendinha – o mais rápido da história do estádio. De Maria fez 1 a 0 para os donos da casa. A equipe carioca virou o placar ainda no primeiro tempo. Na etapa final, aos 15 minutos, Mineiro fez o gol do empate final por 2 a 2 que marcou a inauguração da Fazendinha como casa corintiana.[15][16] O Corinthians foi a campo com a seguinte escalação: Tuffy; Grané e Del Debbio; Nerino, Sebastião e Munhoz; Apparício, Neco, Rato, Guimarães e De Maria.[4] Pessoas de toda São Paulo compareceram ao confronto. O trânsito acabou sendo facilitado, e o Corinthians arrecadou cerca de dezesseis mil contos de réis. Os preços para entrar no estádio custavam cinco mil-réis para a arquibancada e três mil-réis a geral. A vaga para poder estacionar o carro custava dez mil-réis.[4] Primeiro título no estádio Na partida contra a Portuguesa de Desportos, o Corinthians conquistou o título paulista de 1928, e foi o primeiro celebrado na Fazendinha. O duelo ficou marcado por uma reclamação do adversário, alegando posição de impedimento de Gambinha, no segundo gol Alvinegro.[15] Benedito Bueno, um dos dirigentes, chegou a invadir o campo armado. Neco, jogador do Corinthians, o agrediu, e só não levou um tiro, porque Bueno, antes do tiro, acabou sendo contido por um policial. A Portuguesa abandonou o gramado, mas, ainda assim, o árbitro Enéas Sgarzi deu autorização ao time da casa para dar a saída, tanto que Neco anotou o terceiro tento, empurrando a bola para o gol vazio.[15] Liberação da polícia para jogos do feminino e da base Após vistoria da Polícia Militar no Estádio Alfredo Schurig, no dia 30 de maio de 2018, um laudo foi emitido. Dessa forma, jogos do futebol feminino e das categorias de base do Corinthians poderiam ser realizados na Fazendinha. A reestreia do gramado foi em uma partida da equipe sub-20 contra o Nacional-SP. O jogo foi válido pela nona rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da categoria.[17] Finais do Campeonato Paulista e Campeonato Brasileiro Feminino Com a Fazendinha reformada e liberada para partidas de futebol de base e feminino, o estádio recebeu a decisão do Campeonato Paulista de Futebol Feminino de 2018. A final foi entre Corinthians e Santos, no dia 6 de outubro, com o time da Baixada Santista empatando em 2 a 2, e conquistando a taça, graças à vantagem conquistada na Vila Belmiro, em Santos.[18] 20 dias depois, o estádio foi palco da final do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, com vitória do Corinthians por 4 a 0 frente ao Rio Preto. Como o Timão já havia vencido o duelo de ida por 1 a 0, fora de casa, acabou se sagrando campeão do torneio.[19] Títulos na Fazendinha Campeonato Paulista de 1928 Campeonato Paulista de 1937 Campeonato Paulista de 1938 Campeonato Paulista de 1939 Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino de 2018 Ver também Estádio da Ponte Grande Maiores estádios do mundo Lista de estádios de futebol de São Paulo Panorama do Estádio Alfredo Schürig do Corinthians, no Parque São Jorge. Referências https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/com-mutirao-de-torcedores-corinthians-pinta-arquibancadas-da-fazendinha.ghtml Em falta ou vazio |título= (ajuda) «Aos 90 anos, estádio da Fazendinha ainda atrai corintianos – Esportes – Estadão». Estadão DIAFÉRIA, Lourenço (1992). Coração Corinthiano. [S.l.]: Fundação Nestlé de Cultura. pp. 168–178 DUARTE; TURETA, Orlando; João Bosco. Corinthians: O Time da Fiel. [S.l.: s.n.] pp. 55–69 NEVES, Eduardo Cavalcanti (14 de agosto de 2013). «A força do Corinthians: Um time “Sem Teto” consegue aprovação da Fifa para sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo». Universidade Federal do Pernambuco «Corinthians cria enquete para definir nova pintura da Fazendinha – Gazeta Esportiva». www.gazetaesportiva.com. Consultado em 30 de novembro de 2018 BOCCHI, Gabriel Moreira Monteiro (2016). «Do Estádio do Pacaembu para a Arena Corinthians: etnografia de um processo de “atualização”». Universidade São Paulo «Hoje custoso, Parque São Jorge deu grandeza ao Corinthians». Folha de S.Paulo. 22 de julho de 2018 «Jogos totalizados por adversário / estádio». Todo Poderoso Timão. 19 de setembro de 2015. Consultado em 19 de setembro de 2015 «Curiosidades sobre Palmeiras x Corinthians». Portal UOL. 1 de novembro de 2009. Consultado em 27 de maio de 2013. Arquivado do original em 8 de setembro de 2011 [Almanaque do Corinthians-2ªedição, pág. 224, por Celso Dario Unzelte] «Com mutirão de torcedores, Corinthians pinta arquibancadas da Fazendinha». Globoesporte «As histórias das quatro casas do Timão antes da Arena Corinthians» «Corinthians obtém alvará do Parque São Jorge e encerra risco de interdição». Globoesporte UNZELTE, Celso Dario. Timão: 100 Anos, 100 jogos, 100 ídolos. [S.l.: s.n.] «Jogo inaugural da Fazendinha como casa do Corinthians completa 87 anos». Agência Corinthians. 22 de julho de 2015. Consultado em 22 de julho de 2015 «Polícia libera, e Corinthians terá jogos de base e femininos na Fazendinha». Globoesporte «Sereias seguram empate com Corinthians e Santos é campeão paulista – Gazeta Esportiva». www.gazetaesportiva.com. Consultado em 30 de novembro de 2018 «Corinthians goleia o Rio Preto e é campeão brasileiro de futebol feminino – Gazeta Esportiva». www.gazetaesportiva.com. Consultado em 30 de novembro de 2018 Ligações externas «Quem foi Alfredo Schurig» «Lista de estádios de São Paulo – World Stadium.com» ,https://www.corinthians.com.br
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Uma resposta
Um dos maiores fatores que contribuem para o desperdício de água é o vazamento de encanamentos e tubulações.
A maioria dos casos de vazamentos são visíveis, mas em alguns casos, não podem ser percebidos e, por isso causam muito prejuízo ao meio ambiente e ao seu bolso.
O processo de constatação de vazamentos não visíveis se dá em duas partes:
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Importante ressaltar que os vazamentos visíveis em pias, sifões, azulejos estufados devem ser vistoriados por profissionais capacitados (encanador), a fim de fazer o reparo corretamente, preservando o seu patrimônio. O caça vazamento não esta indicado para estas necessidades
Existem alguns métodos para verificar se a tubulação está com algum vazamento.